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Com o objetivo de resgatar tradições, fortalecer os pequenos produtores e posicionar o café paulista como produto de excelência dentro e fora do Brasil, o Governo do Estado de São Paulo lançou uma iniciativa estratégica que conecta o campo à cultura, ao turismo e à gastronomia.
O programa, fruto do diálogo entre poder público, produtores, empresários e representantes do setor cafeeiro, vai além da produção agrícola: ele propõe novas experiências que revelam a história, os sabores e a inovação por trás de cada xícara. A ideia é transformar o café em um poderoso vetor de desenvolvimento regional, com impacto positivo na economia, no turismo e na preservação da identidade paulista.
Terceiro maior produtor nacional, São Paulo abriga cerca de 30 mil cafeicultores e movimenta mais de 5,4 milhões de sacas de café beneficiadas por ano (dados de 2024). Essa força produtiva está espalhada por uma ampla cadeia que vai das lavouras às cafeterias, incluindo pesquisa, tecnologia, comercialização e hospitalidade. E são justamente esses elos que ganham destaque nas chamadas Rotas do Café, que integram fazendas históricas, torrefações, museus, centros culturais e propriedades abertas à visitação.
Coordenado pela Casa Civil, o projeto envolve diversas secretarias — Turismo e Viagens, Agricultura e Abastecimento, Desenvolvimento Econômico, Cultura, Economia e Indústria Criativas — além da InvestSP e do Museu do Café, com apoio da Câmara Setorial do Café da Secretaria de Agricultura.
Ao todo, são cinco rotas turísticas estruturadas: Cuesta, Itaqueri e Tietê; Circuito das Águas; Mantiqueira Vulcânica; Mogiana Paulista; e Alta Paulista. Cada uma delas oferece um recorte único da cultura cafeeira, com paisagens, técnicas de cultivo, sabores e tradições que explicam por que o café paulista é tão valorizado mundialmente por sua qualidade e capacidade de inovação.
Saiba mais em https://www.rotasdocafe.sp.gov.br/rotas-cafe-sp